O feed não é tão livre como pensas – a máquina decide que contas prosperam
Achamos que as redes sociais são um espaço de liberdade. Que o algoritmo é neutro, e que o sucesso depende apenas da qualidade do conteúdo. Mas não é bem assim.
O que aparece no teu feed não é aleatório, é o resultado de milhares de decisões automáticas sobre o que deve ou não ser visto
O algoritmo não privilegia o mais interessante, o mais criativo ou o mais verdadeiro. Privilegia o que prende a atenção. E isso muda tudo. De repente, deixamos de criar com autenticidade para criar com medo de ser invisíveis. Ajustamos formatos, tempos, cores e até a forma de falar para “agradar à máquina”. E o conteúdo, que devia aproximar pessoas, começa a parecer-se mais com uma performance.
As marcas sentem isto todos os dias: a necessidade constante de acompanhar regras que mudam sem aviso. Um post que ontem funcionava, hoje desaparece no silêncio. E o que é genuíno acaba soterrado debaixo de tendências instantâneas.
Mas há um ponto de viragem aqui. Podemos não controlar o algoritmo, mas controlamos o que escolhemos partilhar, e o porquê de o fazermos. Quando a estratégia nasce de um propósito real e não apenas de métricas, a autenticidade volta a encontrar espaço.
A máquina decide quem prospera no feed. Mas são as pessoas que decidem quem fica na memória.
Por: Tatiana Serrão, Especialista em Social Media Marketing
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